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1.
Tempo psicanál ; 44(1): 11-26, jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647578

ABSTRACT

A partir das contribuições de Freud e Winnicott sobre a concepção de trauma, este trabalho procura refletir sobre o impacto do câncer na estrutura familiar, particularmente nos irmãos da criança doente. O texto parte do pressuposto de que o câncer, enquanto significante associado à morte, irrompe com força traumática na família não só pelas particularidades da doença, mas, sobretudo, pela sensação de desamparo e exclusão vivenciada pelos irmãos ditos "saudáveis". A contribuição winnicottiana sobre a descontinuidade temporal associada à vivência traumática é retomada no texto para ressaltar a importância da escuta analítica da família da criança doente, principalmente dos irmãos que se encontram na infância e que muitas vezes são convocados a ocupar um lugar adulto e maduro, sem possibilidade de elaborar as mudanças radicais do ambiente familiar e a ausência física e muitas vezes afetiva dos pais.


The paper aims to discuss the impact of the diagnosis and treatment of cancer within the patient's family structure, particularly analyzing what happens to the patient's siblings. Having as a theoretical background the contributions of Freud and Winnicott, the paper relates the concept of trauma to the experience of helplessness and isolation experienced by the patient's siblings when the family has to deal with the complex issues related to the illness. The importance of an analytical intervention with the family members is emphasized in order to open up a possibility of working through feelings of discontinuity, helplessness and ambivalence.


Subject(s)
Neoplasms , Sibling Relations , Psychoanalysis
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 127 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-517634

ABSTRACT

É alta a prevalência de dor crônica em pacientes com câncer, que é comprovadamente associada ao sofrimento psicológico acentuado e muitas vezes não é adequadamente diagnosticada e tratada. Estudo que realizamos com 120 pacientes adultos em atendimento ambulatorial na Clínica de Dor do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro que demonstrou que os pacientes mesmo conhecendo o seu diagnóstico de câncer, não se sentiam informados sobre a doença e a dor oncológica a contento, o que trazia insatisfação com o tratamento recebido e maior exigência com os resultados do mesmo. Nosso estudo revelou, ainda, que o comportamento do profissional durante o atendimento pode ser percebido pelos pacientes como fator tanto de melhora como de piora da dor, sendo o comportamento atencioso do profissional muitas vezes mais valorizado pelos pacientes que a supressão da dor. Estes resultados suscitaram questões relativas à qualidade da interação entre médicos e pacientes, desenvolvidas nesta dissertação. Embora não sejam suficientemente investidas nem na relação médico-paciente, nem na educação e no treinamento profissional, as habilidades de comunicação do médico afetam diretamente o nível de informação e de satisfação do paciente, suas crenças e os resultados do tratamento. Ao longo do tempo a relação médico paciente vem mudando, deixando de ser tão centrada na doença e no médico, para centrar-se mais no doente como um ser integral, o que implica no reconhecimento, pelo médico, de saberes diferentes dos seus e de que o seu saber não constitui uma verdade absoluta a ser acatada pelos demais. Apesar de bem-vindas, estas mudanças trazem uma certa confusão nos papéis a serem desempenhados por médicos e pacientes e dificuldades aos médicos de lidarem com as diferenças, com as queixas subjetivas dos pacientes, com as emoções destes e as suas próprias...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pain Clinics/ethics , Pain Clinics , Patient Rights/ethics , Patient Rights/trends , Pain/psychology , Pain/therapy , Neoplasms/diagnosis , Neoplasms/psychology , Physician's Role/psychology , Physician-Patient Relations/ethics , Patient-Centered Care/ethics , Patient-Centered Care/methods , Patient Care/ethics , Patient Care/psychology , Interpersonal Relations , Sick Role , Oncology Service, Hospital/ethics , Oncology Service, Hospital
3.
Rev. bras. cancerol ; 49(2): 99-102, abr.-jun. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-459060

ABSTRACT

Os autores documentam o caso de um homem de 53 anos, submetido à desarticulação inter-escápulo-torácicadireita (técnica de Berger) por neoplasia epitelial maligna em 1993. O paciente desenvolveu quadro de dependênciafísica a opióides, decorrente da tentativa frustrada de tratar a dor do membro fantasma. Após melhor investigaçãorevelou-se que as queixas eram devido à sensação do membro fantasma e dor do coto de amputação, uma vez queo tratamento e o prognóstico são diferentes. Discutem-se as características clínicas da dependência a opióides, asíndrome de abstinência e o uso de metadona nesta situação clínica.


Subject(s)
Male , Middle Aged , Humans , Analgesics, Opioid/adverse effects , Methadone , Opioid-Related Disorders , Pain , Phantom Limb , Substance Withdrawal Syndrome , Amputation Stumps
4.
Rev. bras. cancerol ; 48(3): 363-373, jul.-set. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-427326

ABSTRACT

A despeito dos avanços ocorridos nos dois últimos séculos ainda restam muitas dúvidas quanto à etiologia e à manutenção da dor crônica, e uma volta à história ajuda a compreender de que maneira vieram evoluindo suas definições, teorias e técnicas de tratamento, inclusive as psicológicas. Hoje tem-se um consenso quanto ao caráter subjetivo e multifatorial da dor, o que requer uma abordagem de tratamento especializada e multidisciplinar, de modo a identificar e resolver os problemas de comunicação e mensuração da dor e a ampliar os cuidados terapêuticos oferecidos ao paciente e suporte prestado à família e cuidadores, e à equipe de saúde.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Neoplasms , Pain , Pain Measurement , Palliative Care , Patients , Chronic Disease
5.
Rev. bras. cancerol ; 44(2): 131-7, abr.-jun. 1998.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-218994

ABSTRACT

O presente trabalho propöe-se a ser uma reflexäo sobre as inter-relaçöes que säo estabelecidas entre o paciente oncológico, a sua família e a equipe de saúde, com ênfase no enfoque psicológico das fases de diagnóstico, de estadiamento, da internaçäo hospitalar e do pré-operatório. Partindo-se do princípio de que a qualidade dessas relaçöes pode influir na aceitaçäo do diagnóstico e do tratamento proposto, säo citadas as dificuldades que mais freqüentemente aparecem e algumas possíveis maneiras de evitá-las ou contorná-las. Nosso objetivo é auxiliar a equipe de tratamento, em especial o cirurgiäo oncológico, a melhor compreender o que se passa com o paciente, quais säo as suas necessidades e de que forma as "armadilhas" da comunicaçäo e a postura do profissional frente a ele podem facilitar ou dificultar o estabelecimento de uma boa aliança terapêutica. Säo abordadas as diferentes contribuiçöes que o psicólogo pode oferecer dentro de um sistema hospitalar, uma vez que o seu olhar se volta näo apenas para o paciente e seus familiares como também para o profissional de saúde, que pode ser estimulado a ampliar o seu foco de atençäo e a aproveitar os benefícios da interface com o psicólogo da equipe. É defendida a idéia de que todos os envolvidos em um sistema de tratamento têm a lucrar quando o paciente é consultado por um psicólogo que o ajuda a lidar com suas ansiedades, especialmente em dois momentos anteriores à sua cirurgia: durante o período de estadiamento, quando ficam claros o diagnóstico e o tratamento proposto, e na ocasiäo da internaçäo hospitalar.


Subject(s)
Humans , Preoperative Care/psychology , Neoplasms/psychology , Patient Care Team , Patients/psychology , Physician-Patient Relations
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